Primeiramente, devemos processar a ideia de Cinema Expandido, que faz parte do gênesis do Audiovisual Expandido.
Após diversas experimentações, entre as décadas de 60 e 70, foi cunhado o termo “Cinema Expandido”, o qual consiste no diálogo entre o filme e o espaço físico que o envolve, buscando estabelecer uma relação de participação do espectador (DICA! saiba mais lendo o livro “Expanded Cinema by Gene Youngblood (1970)).
O Audiovisual Expandido, por sua vez, progrediu em virtude desses muitos experimentos do Cinema Expandido, contudo, seus formatos se avolumam à medida que agregam novas manifestações artísticas.
Com o desenvolvimento tecnológico, o digital e a interdisciplinaridade entre as manifestações artísticas, o Audiovisual Expandido oferece ao público uma nova percepção sobre sua relação com a arte, a paisagem urbana, o marketing, o mundo. Seja a partir de manifestações de proporções gigantescas, como
video-mapping, em um universo de realidade aumentada em dispositivos móveis, interconectividade de interfaces vestíveis, instalações de arte-tecnologia, projeção 360º e também Realidade Virtual em 360º.
Essas expressões artísticas, entre tantas outras, estabelece dimensões imersivas e interativas do audiovisual, unindo arte e vida dentro do grande guarda-chuva da experiência.
Novos espaços vão surgindo, espaços híbridos e inteligentes, que proporcionam, desenvolvimento e qualidade na obra audiovisual.
A experiência se tornou tão importante, que a forma como as empresas e os clientes se relacionam mudou, hoje em dia até o marketing é baseado na experiência e com isso o Audiovisual Expandido tem sido de grande utilidade para que o marketing alcance seus objetivos.
Seja no âmbito de museus, instituições culturais, apresentações de teatro e dança ou mesmo em feiras e stands, o Audiovisual Expandido provou que é tendência e veio para ficar.